Submissão de trabalhos para os
Grupos de Trabalho (GTs)
Os participantes que desejarem enviar seus trabalhos poderão submeter um resumo para a modalidade de Comunicação Oral, segundo critérios e respectivos eixos temáticos abaixo especificados até o dia 04 de agosto, para o e-mail [email protected]. Todos os trabalhos aceitos serão apresentados nos Grupos de Trabalhos (GT’s) do evento no dia 14 de agosto, das 14h às 17h, na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Os trabalhos enviados deverão conter título de até 200 caracteres com espaços e resumo com até 2800 caracteres com espaços e indicação do nome dos autores, sendo até 3 por trabalho, e filiação institucional.
Eixos temáticos:
EIXO 1: Psicologia e Politicas Públicas: conexões sobre pesquisas e atuação
Coordenadores: Priscila Moreira Santana (NUTAS PUC-SP/LAPSIC UFAM) e André Luiz Machado das Neves (UEA)
Políticas públicas são políticas do Estado em sua interação com os movimentos do público e voltadas para o atendimento de suas demandas e necessidades. Isso significa que as políticas que apresentarem resultados positivos devem permanecer independentemente da gestão que assumir o governo em determinado momento. Para tanto, não apenas os gestores devem ter compromisso social, como a própria sociedade deve ser conhecedora de seus direitos e cobrar que eles sejam respeitados. Apesar de algumas conquistas alcançadas, muitos problemas ainda persistem devido a diversos fatores, entre os quais a falta de vontade política. Pessoas ficarem horas na fila de um hospital do SUS, não conseguirem matricular os filhos em uma escola pública, terem dificuldade em conseguir emprego ou precisarem morar nas ruas são sinais de que essas políticas estão servindo a interesses muito mais privados do que públicos. Nesse contexto, a Psicologia tem um papel fundamental. Psicólogas e psicólogos que atuam em hospitais, escolas, serviços de assistência social e outras instituições públicas precisam estar atentos às consequências que sua prática gera e refletir permanentemente sobre como tornar seu trabalho mais potente na construção de políticas que sejam realmente públicas. É frente essas demandas que este GT busca produzir um espaço de discussão, por meio da apresentação de experiências de pesquisas e atuação profissional orientados pela seguinte indagação: Como atuar de forma ética nas políticas públicas quando, muitas vezes, as condições de trabalho são precárias e as universidades não preparam os psicólogos para a atuação nesse campo, atendo-se a modelos clínicos e individuais?
EIXO 2: Psicologia clínica: Precisamos falar de gênero, raça/etnia e sexualidade
Coordenador: Cleison Guimarães (Centro Universitário FAMETRO / Faculdade Martha Falcão – WYDEN) A proposta do GT é trazer a discussão da temática de gênero, raça/etnia e sexualidade para o campo da Psicologia Clínica. Essa ciência tem seu surgimento com uma influência da psiquiatria no início no século XIX, época em que dois grandes paradigmas norteavam sua prática: o clínico-descritivo e o etiológico–anatômico, ambos baseados no tratamento moral das pessoas com sofrimento psíquico. O uso desses modelos deslocou o foco dos aspectos singulares do individuo para transtornos universais. Com isso, houve uma desqualificação da fala do paciente, visto que suas queixas emocionais e corporais seriam expressões de sintomas de uma suposta interioridade psíquica, ignorando fatores socioculturais inerentes ao sofrimento psíquico. Entre esses fatores estão as questões de gênero, raça/etnia e sexualidade, presente nos contextos políticos, culturais, sociais e econômicos. É importante considerar a constituição do sujeito nas relações de gênero, raça/etnia e sexualidade, ou seja, a formação do próprio sintoma também atravessada por essas categorias. É extremamente problemática a utilização de critérios diagnósticos neutros que não considerem essas categorias e possam invisibilizar o sofrimento psíquico. A Psicologia Clínica tem o papel crucial para estabelecer mecanismos coletivos de reconhecimento social, dialogando na e pela diversidade e possibilitando espaços sociais de acolhimento legítimos para o desenvolvimento amplo da subjetividade e que sejam pautados nos Direitos Humanos.
EIXO 3: Relações Pessoa-Ambiente no Cenário Amazônico: diálogos e reflexões interdisciplinares
Coordenadora: Dayse da Silva Albuquerque (UNB) O grupo de trabalho proposto tem como objetivo agregar estudos que discutam as relações pessoaambiente em distintos cenários, enfatizando contextos urbanos e não-urbanos. O fio condutor se dará a partir da construção de diálogos interdisciplinares pautados em aspectos cognitivos, afetivos e comportamentais no campo da psicologia ambiental. Dessa forma, ensaios teóricos, estudos empíricos e relatos de experiência serão acolhidos ao destacar processos de percepção, apropriação, apego, identidade, dentre outros conceitos voltados para a compreensão de como crianças, jovens, adultos e idosos se relacionam com o ambiente físico no qual estão inseridos e como afetam e são afetados por esses cenários. A ideia é colocar em pauta temas emergentes no campo da psicologia de maneira a refletir sobre as demandas que tem surgido e como os profissionais da área podem lidar com as questões apresentadas, ampliando o escopo de atuação da área e contribuindo teoricamente para o seu avanço enquanto ciência. Essa interação promovida pelo GT busca refletir sobre possíveis desdobramentos que culminem em articulações entre profissionais e estudantes, no sentido de proposições colaborativas preocupadas com o cenário amazônico atual e as barreiras e facilitadores identificados pelos pesquisadores.
EIXO 4: Comunidades Urbanas do Amazonas: Construções, reflexões e práticas em diferentes realidades
Coordenadoras: Denise Amâncio (UNINORTE) e Aline Lima (UNINORTE / ABRAPSO-MANAUS) O presente grupo de trabalho tem como objetivo promover reflexões e diálogos interdisciplinares entre estudantes, pesquisadores, profissionais da Psicologia Social e áreas afins. A psicologia social abarca saberes que possibilita o diálogo interdisciplinar, sendo uma de suas preocupações a realidade e o processo histórico de um povo. Desta forma, um campo delineado com diferentes práticas nos aproxima de uma construção histórica, diversidade e entendimento de como a cultura amazonense se constituiu ao longo do tempo. Assim, a proposta deste GT é acolher trabalhos que tenham como objetivo debater os desafios, dificuldades em compreender as realidades sociais, especificidades culturais e vivências históricas dos povos indígenas, quilombolas e tradicionais que compõem a realidade urbana da sociedade amazonense. Para estas articulações, propõe-se as questões relativas à educação, saúde, gênero, geração, raça, movimentos sociais, direitos humanos, territorialidade, representatividade, visibilidade social, entre outros, que nos permite refletir sobre as diversas expressões locais, como também compreender as realidades, e, dialogar com os saberes psicológicos. Serão recebidos trabalhos, pesquisas ou relatos de experiência que envolvam a atuação profissional, cultural e científica; que promovam o debate e questionamentos das problemáticas sociais e políticas existentes em cada comunidade; e que possibilitem pensar o desenvolvimento e valorização desses diferentes povos no contexto urbano
EIXO 5: Juventude Amazônica, Violência e Complexidade
Coordenadores: Enio Tavares (UFAM) e Fernanda Calegare (TJAM) O objetivo da presente proposta é discutir os principais desafios para compreender e enfrentar a complexidade da questão da juventude em contextos de violência na Amazônia. Os resumos dos trabalhos deverão ter relação com o tema “juventudes e violências”, de forma ampla, apresentando uma discussão dos pontos de relevância no GT, quais sejam: dados e discussões sobre acesso a direitos e políticas públicas juvenis, políticas de encarceramento e consequências para a juventude, homicídios juvenis, sistema socioeducativo, genocídio ou extermínio da juventude negra e pobre, mídia e juventude, políticas de enfrentamento à violência contra a juventude, trajetórias juvenis de emancipação, experiências libertárias juvenis, práticas de enfrentamento junto à juventude em contextos de violência, entre outros assuntos correlatos e de interesse desse GT. Os resumos podem também ser originários de projetos de pesquisa finalizados ou em andamento ou relatos de experiência profissional e/ou extensão acadêmica. Serão avaliados os seguintes aspectos: clareza na expressão de ideias; objetividade e coerência entre os aspectos abordados; análise crítica do conteúdo abordado; contextualização do tema; se possui objetivos, método e conclusão (quando for o caso).
Grupos de Trabalho (GTs)
Os participantes que desejarem enviar seus trabalhos poderão submeter um resumo para a modalidade de Comunicação Oral, segundo critérios e respectivos eixos temáticos abaixo especificados até o dia 04 de agosto, para o e-mail [email protected]. Todos os trabalhos aceitos serão apresentados nos Grupos de Trabalhos (GT’s) do evento no dia 14 de agosto, das 14h às 17h, na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Os trabalhos enviados deverão conter título de até 200 caracteres com espaços e resumo com até 2800 caracteres com espaços e indicação do nome dos autores, sendo até 3 por trabalho, e filiação institucional.
Eixos temáticos:
EIXO 1: Psicologia e Politicas Públicas: conexões sobre pesquisas e atuação
Coordenadores: Priscila Moreira Santana (NUTAS PUC-SP/LAPSIC UFAM) e André Luiz Machado das Neves (UEA)
Políticas públicas são políticas do Estado em sua interação com os movimentos do público e voltadas para o atendimento de suas demandas e necessidades. Isso significa que as políticas que apresentarem resultados positivos devem permanecer independentemente da gestão que assumir o governo em determinado momento. Para tanto, não apenas os gestores devem ter compromisso social, como a própria sociedade deve ser conhecedora de seus direitos e cobrar que eles sejam respeitados. Apesar de algumas conquistas alcançadas, muitos problemas ainda persistem devido a diversos fatores, entre os quais a falta de vontade política. Pessoas ficarem horas na fila de um hospital do SUS, não conseguirem matricular os filhos em uma escola pública, terem dificuldade em conseguir emprego ou precisarem morar nas ruas são sinais de que essas políticas estão servindo a interesses muito mais privados do que públicos. Nesse contexto, a Psicologia tem um papel fundamental. Psicólogas e psicólogos que atuam em hospitais, escolas, serviços de assistência social e outras instituições públicas precisam estar atentos às consequências que sua prática gera e refletir permanentemente sobre como tornar seu trabalho mais potente na construção de políticas que sejam realmente públicas. É frente essas demandas que este GT busca produzir um espaço de discussão, por meio da apresentação de experiências de pesquisas e atuação profissional orientados pela seguinte indagação: Como atuar de forma ética nas políticas públicas quando, muitas vezes, as condições de trabalho são precárias e as universidades não preparam os psicólogos para a atuação nesse campo, atendo-se a modelos clínicos e individuais?
EIXO 2: Psicologia clínica: Precisamos falar de gênero, raça/etnia e sexualidade
Coordenador: Cleison Guimarães (Centro Universitário FAMETRO / Faculdade Martha Falcão – WYDEN) A proposta do GT é trazer a discussão da temática de gênero, raça/etnia e sexualidade para o campo da Psicologia Clínica. Essa ciência tem seu surgimento com uma influência da psiquiatria no início no século XIX, época em que dois grandes paradigmas norteavam sua prática: o clínico-descritivo e o etiológico–anatômico, ambos baseados no tratamento moral das pessoas com sofrimento psíquico. O uso desses modelos deslocou o foco dos aspectos singulares do individuo para transtornos universais. Com isso, houve uma desqualificação da fala do paciente, visto que suas queixas emocionais e corporais seriam expressões de sintomas de uma suposta interioridade psíquica, ignorando fatores socioculturais inerentes ao sofrimento psíquico. Entre esses fatores estão as questões de gênero, raça/etnia e sexualidade, presente nos contextos políticos, culturais, sociais e econômicos. É importante considerar a constituição do sujeito nas relações de gênero, raça/etnia e sexualidade, ou seja, a formação do próprio sintoma também atravessada por essas categorias. É extremamente problemática a utilização de critérios diagnósticos neutros que não considerem essas categorias e possam invisibilizar o sofrimento psíquico. A Psicologia Clínica tem o papel crucial para estabelecer mecanismos coletivos de reconhecimento social, dialogando na e pela diversidade e possibilitando espaços sociais de acolhimento legítimos para o desenvolvimento amplo da subjetividade e que sejam pautados nos Direitos Humanos.
EIXO 3: Relações Pessoa-Ambiente no Cenário Amazônico: diálogos e reflexões interdisciplinares
Coordenadora: Dayse da Silva Albuquerque (UNB) O grupo de trabalho proposto tem como objetivo agregar estudos que discutam as relações pessoaambiente em distintos cenários, enfatizando contextos urbanos e não-urbanos. O fio condutor se dará a partir da construção de diálogos interdisciplinares pautados em aspectos cognitivos, afetivos e comportamentais no campo da psicologia ambiental. Dessa forma, ensaios teóricos, estudos empíricos e relatos de experiência serão acolhidos ao destacar processos de percepção, apropriação, apego, identidade, dentre outros conceitos voltados para a compreensão de como crianças, jovens, adultos e idosos se relacionam com o ambiente físico no qual estão inseridos e como afetam e são afetados por esses cenários. A ideia é colocar em pauta temas emergentes no campo da psicologia de maneira a refletir sobre as demandas que tem surgido e como os profissionais da área podem lidar com as questões apresentadas, ampliando o escopo de atuação da área e contribuindo teoricamente para o seu avanço enquanto ciência. Essa interação promovida pelo GT busca refletir sobre possíveis desdobramentos que culminem em articulações entre profissionais e estudantes, no sentido de proposições colaborativas preocupadas com o cenário amazônico atual e as barreiras e facilitadores identificados pelos pesquisadores.
EIXO 4: Comunidades Urbanas do Amazonas: Construções, reflexões e práticas em diferentes realidades
Coordenadoras: Denise Amâncio (UNINORTE) e Aline Lima (UNINORTE / ABRAPSO-MANAUS) O presente grupo de trabalho tem como objetivo promover reflexões e diálogos interdisciplinares entre estudantes, pesquisadores, profissionais da Psicologia Social e áreas afins. A psicologia social abarca saberes que possibilita o diálogo interdisciplinar, sendo uma de suas preocupações a realidade e o processo histórico de um povo. Desta forma, um campo delineado com diferentes práticas nos aproxima de uma construção histórica, diversidade e entendimento de como a cultura amazonense se constituiu ao longo do tempo. Assim, a proposta deste GT é acolher trabalhos que tenham como objetivo debater os desafios, dificuldades em compreender as realidades sociais, especificidades culturais e vivências históricas dos povos indígenas, quilombolas e tradicionais que compõem a realidade urbana da sociedade amazonense. Para estas articulações, propõe-se as questões relativas à educação, saúde, gênero, geração, raça, movimentos sociais, direitos humanos, territorialidade, representatividade, visibilidade social, entre outros, que nos permite refletir sobre as diversas expressões locais, como também compreender as realidades, e, dialogar com os saberes psicológicos. Serão recebidos trabalhos, pesquisas ou relatos de experiência que envolvam a atuação profissional, cultural e científica; que promovam o debate e questionamentos das problemáticas sociais e políticas existentes em cada comunidade; e que possibilitem pensar o desenvolvimento e valorização desses diferentes povos no contexto urbano
EIXO 5: Juventude Amazônica, Violência e Complexidade
Coordenadores: Enio Tavares (UFAM) e Fernanda Calegare (TJAM) O objetivo da presente proposta é discutir os principais desafios para compreender e enfrentar a complexidade da questão da juventude em contextos de violência na Amazônia. Os resumos dos trabalhos deverão ter relação com o tema “juventudes e violências”, de forma ampla, apresentando uma discussão dos pontos de relevância no GT, quais sejam: dados e discussões sobre acesso a direitos e políticas públicas juvenis, políticas de encarceramento e consequências para a juventude, homicídios juvenis, sistema socioeducativo, genocídio ou extermínio da juventude negra e pobre, mídia e juventude, políticas de enfrentamento à violência contra a juventude, trajetórias juvenis de emancipação, experiências libertárias juvenis, práticas de enfrentamento junto à juventude em contextos de violência, entre outros assuntos correlatos e de interesse desse GT. Os resumos podem também ser originários de projetos de pesquisa finalizados ou em andamento ou relatos de experiência profissional e/ou extensão acadêmica. Serão avaliados os seguintes aspectos: clareza na expressão de ideias; objetividade e coerência entre os aspectos abordados; análise crítica do conteúdo abordado; contextualização do tema; se possui objetivos, método e conclusão (quando for o caso).